A órbita da Terra em volta do Sol, assim como a orientação do seu eixo de rotação, mudam lentamente ao longo do tempo. Como consequência, introduzem variações na radiação solar que a superfície da Terra recebe e são, por isso, responsáveis por algumas das grandes alterações climáticas ocorridas no passado. Novos resultados computacionais da evolução a longo prazo do movimento orbital e rotacional da Terra foram apresentados num artigo na revista Astronomy & Astrophysics, por uma equipa liderada por J. Laskar (Instituto de Mecânica Celeste e Cálculo de Efemérides/Observatório de Paris) e que inclui o astrofísico português Alexandre Correia (Instituto de Mecânica Celeste e Cálculo de Efemérides/Observatório de Paris e Universidade de Aveiro).
Em 1941, o matemático Milankovitch descreveu, na sua teoria da paleoclimatologia, os principais efeitos que os fenómenos astronómicos podem ter no clima da Terra. Em 1976, o trabalho de Hays, Imbrie e Shackleton de medição da variação, ao longo do tempo, do volume de gelo continental com a variação do rácio isotópico de oxigénio nos sedimentos marinhos vieram comprovar a teoria de Milankovitch – a sucessão das Idades do Gelo, durante a época do Plistoceno (entre 10 000 anos e 1,8 milhões de anos atrás), relaciona-se com as alterações periódicas dos parâmetros da órbita e da rotação da Terra.
A Teoria de Milankovitch estabelece que as variações cíclicas da órbita e da rotação da Terra produzem variações na quantidade de energia solar que chega à Terra (insolação). Os três ciclos de Milankovitch são: a variação da excentricidade da órbita da Terra (a forma da órbita da Terra à volta do Sol muda); a variação da obliquidade (o ângulo do eixo da Terra com o plano da sua órbita varia); e a precessão (alteração na direcção do eixo de rotação da Terra). Crédito: Robert Simmon, NASA GSFC.
Texto editado por Bacana
Texto original: http://www.portaldoastronomo.org/noticia.php?id=469#
Em 1941, o matemático Milankovitch descreveu, na sua teoria da paleoclimatologia, os principais efeitos que os fenómenos astronómicos podem ter no clima da Terra. Em 1976, o trabalho de Hays, Imbrie e Shackleton de medição da variação, ao longo do tempo, do volume de gelo continental com a variação do rácio isotópico de oxigénio nos sedimentos marinhos vieram comprovar a teoria de Milankovitch – a sucessão das Idades do Gelo, durante a época do Plistoceno (entre 10 000 anos e 1,8 milhões de anos atrás), relaciona-se com as alterações periódicas dos parâmetros da órbita e da rotação da Terra.
A Teoria de Milankovitch estabelece que as variações cíclicas da órbita e da rotação da Terra produzem variações na quantidade de energia solar que chega à Terra (insolação). Os três ciclos de Milankovitch são: a variação da excentricidade da órbita da Terra (a forma da órbita da Terra à volta do Sol muda); a variação da obliquidade (o ângulo do eixo da Terra com o plano da sua órbita varia); e a precessão (alteração na direcção do eixo de rotação da Terra). Crédito: Robert Simmon, NASA GSFC.
Texto editado por Bacana
Texto original: http://www.portaldoastronomo.org/noticia.php?id=469#
gostei, bastante didático, continue postando coias assim, abraços!
ResponderExcluirmuito interessante esse cara é um genio mas não mais do que einsten
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