O indriso está conquistando o mundo. Poetas de diferentes países e diferentes línguas estão escrevendo indrisos. O concurso de Poesia "Poetizar o Mundo", em 2011, receberá só indrisos.
O primeiro indriso foi escrito em 2001, na Espanha, por Isidro Iturat, professor de literatura espanhola que atualmente mora em São Paulo.
O indriso é um poema que consta de dois tercetos e duas estrofes de versos único (3-3-1-1). A métrica é livre e admite todos os graus e gêneros de rima.Segundo o criador desta forma poética, Isidro Iturat, o indriso tem um eixo vertical de disposição não variável da estrofe (3-3-1-1) e um eixo horizontal, com variações de métricas.
Quando o poeta começa a trabalhar o indriso descobre que esta nova forma poética ajuda a organizar as ideias (eixo vertical) e a dar movimento e dinamismo aos versos (eixo horizontal).Na continuação um indriso de Isabel Furini:
Cobras (fofoqueiras) espargem vocabulos com veneno
O primeiro indriso foi escrito em 2001, na Espanha, por Isidro Iturat, professor de literatura espanhola que atualmente mora em São Paulo.
O indriso é um poema que consta de dois tercetos e duas estrofes de versos único (3-3-1-1). A métrica é livre e admite todos os graus e gêneros de rima.Segundo o criador desta forma poética, Isidro Iturat, o indriso tem um eixo vertical de disposição não variável da estrofe (3-3-1-1) e um eixo horizontal, com variações de métricas.
Quando o poeta começa a trabalhar o indriso descobre que esta nova forma poética ajuda a organizar as ideias (eixo vertical) e a dar movimento e dinamismo aos versos (eixo horizontal).Na continuação um indriso de Isabel Furini:
ESPELHOS
Cartografia de noites de insônia:Cobras (fofoqueiras) espargem vocabulos com veneno
sobre pergaminhos de silencio.
Acordo mais uma vez entre palavras de fogo e de água,
enxergo minha imagem no espelho do armário.
Velhos traumas afundam canoas de ilusões.
Batem os sinos de uma igreja,
são três da manhã e não consigo dormir.
Acordo mais uma vez entre palavras de fogo e de água,
enxergo minha imagem no espelho do armário.
Velhos traumas afundam canoas de ilusões.
Batem os sinos de uma igreja,
são três da manhã e não consigo dormir.
Texto de Isabel Furini
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